Existem várias teorias sobre como ocorre a Endometriose. Quais problemas ela causa e como chegar ao diagnóstico. Confira abaixo informações sobre essa doença que acomete as mulheres na idade reprodutiva:

A Endometriose é uma doença silenciosa - mito
Diversos sintomas podem demonstrar que uma mulher tem endometriose, como cólicas crônicas e muito fortes, alterações intestinais, dor na relação sexual ou ao evacuar, dificuldades para engravidar, entre outros, relacionados à intensidade desses sintomas. Porém, há também casos sem sintomas. Por isso, converse com seu médico e faça exames regularmente.

A Endometriose não tem cura - verdade
Apesar de não ter uma cura definitiva, existem diferentes formas de tratamento, com medicação ou cirúrgicas, que mantêm a doença estável. O tratamento depende do grau de severidade e desenvolvimento do problema.

A falta de tratamento faz com que a doença atinja outros órgãos - verdade
A doença é progressiva. Sem tratamento, ela pode alcançar órgãos como o intestino, os ovários e a bexiga. Além disso, pode causar infertilidade. Por isso, se começar a sentir os sintomas, procure imediatamente seu médico.

A Endometriose é causada pelo aumento do fluxo menstrual - mito
A Endometriose depende primeiramente de um hormônio feminino, o estrogênio, responsável pelo crescimento dos focos da doença. Mas também está relacionada à predisposição genética e ao estilo de vida.

É preciso de cirurgia para tratar a endometriose - mito
Geralmente o tratamento utiliza hormônios anticoncepcionais, sendo controlado com exames de imagem periódicos. Os sintomas melhoram em 60% a 70% dos casos. Se houver a necessidade de cirurgia, a melhora clínica acontece em 80% a 90% das pacientes.

A alimentação pode ajudar no tratamento - verdade
Estudos já comprovam que uma alimentação equilibrada, essencial para o fortalecimento do sistema imunológico, auxilia o tratamento da endometriose. Logicamente, a alimentação deve ser somada ao tratamento clínico.

Endometriose é sinônimo de infertilidade - mito
A endometriose pode estar relacionada a dificuldade de engravidar, mas apenas 30% das mulheres que enfrentam a doença apresentam infertilidade. Com o tratamento adequado, mesmo mulheres com dificuldades podem engravidar. É essencial manter os exames em dia e seguir o tratamento médico.