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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA MULTIPARAMÉTRICA DA PRÓSTATA: SAIBA TUDO SOBRE O EXAME


A ressonância magnética multiparamétrica da próstata é o exame de imagem mais eficaz para detectar o câncer de próstata, uma das neoplasias que mais atinge os homens no Brasil.

Só para se ter uma ideia, estima-se que, entre 2020 e 2022, 65.840 novos casos da doença serão registrados por ano no país, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Os números podem assustar, mas o melhor caminho ainda é a prevenção, pois, quando diagnosticado em suas fases iniciais, as chances de cura podem ser maiores do que 95%.

Por isso, nada melhor que aproveitar o Novembro Azul, mês dedicado à conscientização da importância de cuidar da saúde do homem, para falar sobre um exame que pode ser tão útil para detectar o câncer de próstata precocemente e ajudar a melhorar a taxa de sobrevida dos pacientes.

O que é a ressonância magnética multiparamétrica da próstata

A ressonância magnética multiparamétrica da próstata é um exame de imagem moderno e não invasivo que utiliza campo magnético para estudar a glândula prostática e as doenças que a acometem.

Ela recebe o nome de “multiparamétrica” porque analisa a próstata sob vários prismas, como a sua anatomia, sua morfologia e também a celularidade e vascularização de uma eventual lesão.

Por meio desse procedimento, é possível, graças à qualidade e ao nível de detalhamento das imagens, identificar, por exemplo, a presença de alterações benignas e de tumores malignos, bem como avaliar a extensão e a localização precisa das lesões.

Além disso, a ressonância consegue detectar com alta acurácia apenas os cânceres clinicamente significativos, ou seja, aqueles tumores que de fato alterarão o curso de vida e a sobrevida dos pacientes.

Como é feito o exame de ressonância magnética multiparamétrica da próstata?

A ressonância magnética multiparamétrica da próstata funciona basicamente como qualquer outro tipo de ressonância.

O paciente deita na maca, recebe as instruções do médico, e após o seu comando a cama desliza para dentro do magneto, (aparelho que capta as imagens) ficando por lá em torno de 40 minutos, que é o tempo de duração do exame.

Trata-se, portanto, de um exame não invasivo e indolor.

Pessoas com claustrofobia podem sentir um certo desconforto por conta do ambiente fechado e o médico, se considerar prudente, pode recomendar a sedação do paciente.

O ideal é que o exame seja realizado sempre com contraste, para facilitar a identificação e ajudar na caracterização de possíveis tumores.

Orientações para o paciente que vai fazer o exame

Para a realização do procedimento, é recomendado que o paciente tome os seguintes cuidados:

● Estar em jejum por, pelo menos, 6 horas pré-exame;

● Retirar todos os objetos metálicos do corpo;

● Utilizar roupas confortáveis;

● Levar um exame de creatinina atualizado, caso seja hipertenso, diabético ou tenha histórico de algum problema renal.

Ressonância magnética multiparamétrica da próstata x biópsia prostática transretal

O diagnóstico definitivo do câncer de próstata é realizado através da biópsia prostática, a qual tradicionalmente é guiada por um exame de ultrassonografia.

Mais recentemente, a técnica de biópsia com fusão de imagens (fusão das imagens da ressonância magnética com as imagens da ultrassonografia) vem ganhando destaque. Já que a ressonância, além de detectar os cânceres clinicamente siginificativos – o que ajuda a reduzir o número de biópsias desnecessárias - também detecta nódulos e tumores que muitas vezes não são vistos na ultrassonografia.